segunda-feira, 22 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Texto #10
O Padre contando a minha história na Televisão
O Pastor querendo o meu dinheiro
Você em um Pajero na Dutra com a arma na mão
Ainda não sei se foi só isso
Um homem pensando o passado com um pano de chão
O Banco querendo o seu dinheiro
Ela meia-noite, calado, chorando o perdão
Te conheci na padaria e quem diria
Em Bento Gonçalves agora são três da manhã
E Lukas já tomou sua
Ritalina Caixas eletrônicos espalham as notas no ar
As bombas ainda quebram vidros
O Pastor querendo o meu dinheiro
Você em um Pajero na Dutra com a arma na mão
Ainda não sei se foi só isso
Um homem pensando o passado com um pano de chão
O Banco querendo o seu dinheiro
Ela meia-noite, calado, chorando o perdão
Te conheci na padaria e quem diria
Em Bento Gonçalves agora são três da manhã
E Lukas já tomou sua
Ritalina Caixas eletrônicos espalham as notas no ar
As bombas ainda quebram vidros
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Texto #9
Olha eu sinto a sua falta e é por você que o meu coração bate
E quando estamos à vontade você diz que se parece comigo
Mas se pudesse escolher entre ter você ou outra vida
A dúvida seria quanto tempo ainda me sobra
E quando estamos à vontade você diz que se parece comigo
Mas se pudesse escolher entre ter você ou outra vida
A dúvida seria quanto tempo ainda me sobra
domingo, 7 de setembro de 2014
Texto #8
É, qualquer coisa que a deixe ao lado do sol
Vai fazer bem melhor pra mim, lhor pra mim
Então ainda que você sinta vai te fazer pior
Mas agora não se mova, mova, ova, va, ah
A dor vai lhe curar quando encontrar a luz
A dor vai lhe curar quando encontrar a sorte
Sim, qualquer coisa que a deixe bem mais perto do sul
Vai fazer bem melhor pra mim, lhor pra mim
E qualquer coisa que sinta entre 15 e trinta
Mas agora não se mova, mova, ova, vá, ah
A paz vai lhe encontrar quando for guerrear
A paz vai lhei encontrar quando for vencedor
Vai fazer bem melhor pra mim, lhor pra mim
Então ainda que você sinta vai te fazer pior
Mas agora não se mova, mova, ova, va, ah
A dor vai lhe curar quando encontrar a luz
A dor vai lhe curar quando encontrar a sorte
Sim, qualquer coisa que a deixe bem mais perto do sul
Vai fazer bem melhor pra mim, lhor pra mim
E qualquer coisa que sinta entre 15 e trinta
Mas agora não se mova, mova, ova, vá, ah
A paz vai lhe encontrar quando for guerrear
A paz vai lhei encontrar quando for vencedor
sábado, 6 de setembro de 2014
Texto #7
Você me diz que a vida é fantasia
E que tristeza não dá capa de jornal
Mas acontece que tudo acaba um dia
Até o Sol tem que parar, parar, parar...
E que tristeza não dá capa de jornal
Mas acontece que tudo acaba um dia
Até o Sol tem que parar, parar, parar...
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Texto #6
E dos Golfinhos vai tentar escapar?
E quantas marcas ainda vão fazer?
Se de tudo isso o Greenpeace for
Todo o contrário do que dizia?
Ainda assim eu vou estar em paz
Pois os meus erros ninguém vai vencer
Escondo tudo que um dia fiz
Mas ainda assim se deixar escapar:
Será o contrário do que dizia
Sim, eu sou voyeur de tartarugas
E as mais belas vi, por ali você vai encontrar
Se fechar os olhos conseguirá ver
E quantas marcas ainda vão fazer?
Se de tudo isso o Greenpeace for
Todo o contrário do que dizia?
Ainda assim eu vou estar em paz
Pois os meus erros ninguém vai vencer
Escondo tudo que um dia fiz
Mas ainda assim se deixar escapar:
Será o contrário do que dizia
Sim, eu sou voyeur de tartarugas
E as mais belas vi, por ali você vai encontrar
Se fechar os olhos conseguirá ver
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Texto #3
No violão cordas de aço a corda mais frágil é a G e no de Nylon é a D que sempre quebra à toa.
sábado, 30 de agosto de 2014
Texto #2
E ela foi deixada com
os seus pensamentos
Na avenida principal embaixo de um ipê
Não chorava, não
gemia, perplexa e parada
Já não lembrava o que
era o amor
Se é que um dia chegou a
conhecer
Sua pele pura e
arrepiada num sol forte
Pelas quatro e vinte
ela chorou
Às dezoito deu minha
hora e fui embora
Ler notícias ainda me
parece melhor
domingo, 3 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
O mistério do corte sidecut
O corte de cabelo raspado do lado, ou sidecut, ganhou o público e muitas mulheres estão utilizando esse penteado. Mas o que tem por trás disso tudo?
O corte começou a aparecer nos anos 80 no cenário punk, principalmente em mulheres.
O que poderia ser interpretado como ato de revolta e rebeldia, na verdade revela-se um ato, no início de vergonha, mas depois de superação. O que acontecia é que muitas dessas mulheres que frequentavam grupos de punks, vielas escuras e becos à noite, sofriam de abusos nas mãos de seus companheiros.
Elas sempre estavam em menor número, no meio de vários marmanjos, que muitas vezes drogados, partiam para cima delas para tentar violentá-las. O estupro, como muitos sabem, não é só apenas a penetração sem consentimento. A mulher não fica parada submissa, esperando pelo seu algoz. Então ela sofre lesões por todo o corpo, principalmente nos braços, sem falar das lesões graves nas genitálias.
Mas um ponto especial para manter o domínio sobre a vítima é o cabelo. E nas diversas tentativas de fugir da presa do estuprados, mechas são arrancadas, ferindo até o couro cabeludo. Depois do terrível crime ser cometido, e a mulher ser resguardada por profissionais, no hospital já há um acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
E com resquícios do pensamento feminista herdado dos anos 70, esses agentes sociais decidiram aconselhar estas mulheres a mudar o seu cabelo. Elas, mesmo após esse trágico acontecimento, ainda se identificavam como punks, e não iriam querer perder a sua identidade. Como solução, os psicólogos aconselharam-as a cortar o cabelo do lado, para disfarçar as mechas arrancadas do lado mais atingido, e continuando com a aparências agressiva que era o punk.
Muitas e muitas mulheres eram atendidas por esses psicólogos, e muitas saiam de lá com a cabeça erguida e cortada do lado, para enfrentar este mundo sujo. E com a nova onda de feminismo nessa última década, elas decidiram resgatar esse corte em suas pacientes. Então, se você ver uma amiga sua com o cabelo cortado ao lado, talvez ela seja uma possível vítima de estupro, que merece força e respeito, e não pena.
O que poderia ser interpretado como ato de revolta e rebeldia, na verdade revela-se um ato, no início de vergonha, mas depois de superação. O que acontecia é que muitas dessas mulheres que frequentavam grupos de punks, vielas escuras e becos à noite, sofriam de abusos nas mãos de seus companheiros.
Elas sempre estavam em menor número, no meio de vários marmanjos, que muitas vezes drogados, partiam para cima delas para tentar violentá-las. O estupro, como muitos sabem, não é só apenas a penetração sem consentimento. A mulher não fica parada submissa, esperando pelo seu algoz. Então ela sofre lesões por todo o corpo, principalmente nos braços, sem falar das lesões graves nas genitálias.
Mas um ponto especial para manter o domínio sobre a vítima é o cabelo. E nas diversas tentativas de fugir da presa do estuprados, mechas são arrancadas, ferindo até o couro cabeludo. Depois do terrível crime ser cometido, e a mulher ser resguardada por profissionais, no hospital já há um acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
E com resquícios do pensamento feminista herdado dos anos 70, esses agentes sociais decidiram aconselhar estas mulheres a mudar o seu cabelo. Elas, mesmo após esse trágico acontecimento, ainda se identificavam como punks, e não iriam querer perder a sua identidade. Como solução, os psicólogos aconselharam-as a cortar o cabelo do lado, para disfarçar as mechas arrancadas do lado mais atingido, e continuando com a aparências agressiva que era o punk.
Muitas e muitas mulheres eram atendidas por esses psicólogos, e muitas saiam de lá com a cabeça erguida e cortada do lado, para enfrentar este mundo sujo. E com a nova onda de feminismo nessa última década, elas decidiram resgatar esse corte em suas pacientes. Então, se você ver uma amiga sua com o cabelo cortado ao lado, talvez ela seja uma possível vítima de estupro, que merece força e respeito, e não pena.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
Música que inspirou o Roberto Bolaños
Roberto Gómez Bolaños (O Chaves) compôs "Boa Noite Vizinhança" inspirado em uma canção dos Beatles chamada "Good Night".
Segue música para comparação:
The Beatles - Good Night
Chaves - Boa Noite Vizinhança
The Beatles - Good Night
Chaves - Boa Noite Vizinhança
sábado, 15 de março de 2014
Por que nós temos unhas?
Artigo de beleza para as mulheres, palheta de violão ou guitarra para os músicos e para alguns até mesmo uma arma. Todas estas utilidades, no entanto, não são a razão pela qual os seres humanos possuem as coberturas ricas em queratina na ponta de nossos dedos. “Nós temos unhas porque somos primatas”, disse John Hawks, antropólogo biológico na Universidade de Wisconsin-Madison.
As unhas são uma das características que distinguem os primatas, incluindo seres humanos, de outros mamíferos. Essencialmente, nossas unhas são formas achatadas de garras. “A maioria dos mamíferos têm garras. Eles as utilizam para agarrar, escalar, arranhar e cavar buracos”, concluiu Hawks.
Os cientistas suspeitam que os primatas perderam suas garras para ajudar na locomoção. Enquanto o fato de possuir garras teria fornecido uma excelente aderência, possuída por outros mamíferos, elas teriam sido um incômodo para quando nossos antepassados tentassem agarrar alguma coisa.
Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, evidências fósseis sugerem que os primeiros seres humanos utilizavam ferramentas de pedra. Neste mesmo tempo, nossos ancestrais também começaram a desenvolver dedos mais amplos. Se as unhas são uma adaptação para ajudar a apoiar os dedos mais largos, ou é um efeito colateral da perda de garras, ainda não está claro, segundo Hawks.
Outra utilidade para as unhas: Elas servem como uma ‘propaganda visual’ da saúde de uma pessoa. Por exemplo, a desnutrição pode alterar a coloração das unhas, enquanto pequenos buracos pode sinalizar psoríase.
As unhas são uma das características que distinguem os primatas, incluindo seres humanos, de outros mamíferos. Essencialmente, nossas unhas são formas achatadas de garras. “A maioria dos mamíferos têm garras. Eles as utilizam para agarrar, escalar, arranhar e cavar buracos”, concluiu Hawks.
Os cientistas suspeitam que os primatas perderam suas garras para ajudar na locomoção. Enquanto o fato de possuir garras teria fornecido uma excelente aderência, possuída por outros mamíferos, elas teriam sido um incômodo para quando nossos antepassados tentassem agarrar alguma coisa.
Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, evidências fósseis sugerem que os primeiros seres humanos utilizavam ferramentas de pedra. Neste mesmo tempo, nossos ancestrais também começaram a desenvolver dedos mais amplos. Se as unhas são uma adaptação para ajudar a apoiar os dedos mais largos, ou é um efeito colateral da perda de garras, ainda não está claro, segundo Hawks.
Outra utilidade para as unhas: Elas servem como uma ‘propaganda visual’ da saúde de uma pessoa. Por exemplo, a desnutrição pode alterar a coloração das unhas, enquanto pequenos buracos pode sinalizar psoríase.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Traste zero
Recentemente recebi um violão no qual tinha recebido uma operação cirúrgica pouco adequada. Trocaram a pestana de um violão com traste zero.
Contudo, quem trocou a pestana sinceramente não percebia absolutamente nada de violão. Algumas cordas pousavam no traste zero e outras sobre a pestana. Absoluto disparate. O violão usando cordas não ideais jamais dava afinação.
Mas para quem não sabe a que nos referimos vai uma explicação:
Traste zero é um traste colocado depois da pestana, desempenhando uma das funções: apoiar as cordas na distância correta sobre os outros trastes ao longo do braço do instrumento. Contudo, outra pestana é necessária para estabelecer o espaçamento correto entre as cordas.
Num instrumento com traste zero, o som de uma corda aberta (não pressionada em nenhum traste) é mais próximo do som de uma corda pressionada, comparando-se com um instrumento sem traste zero.
Este é um artigo que está em desuso. Contudo, o traste zero pode valorizar um violão.
Considero que as suas vantagens são as seguintes:
Ele (o traste zero) garante que a altura das cordas na parte do headstock esteja correta.
Garante que o timbre e o sustain da corda solta seja o mesmo que o obtido com a corda pressionada em qualquer traste.
O custo da colocação de um traste a mais justifica o custo de ajustar a altura corda a corda numa pestana, o que é demorado.
Usando um traste zero, a altura das cordas já fica automaticamente correcta no headstock, agregando valor por dois motivos: Fica perfeito de forma rápida, além de uniformizar o timbre.
Então questionamo-nos: Porque é que a maioria dos violões não conta com traste zero se ao que parece só temos benefícios?
Bem, diz-se que o traste zero foi “abolido” pelas indústrias de instrumentos, principalmente nas de grande escala pelo facto de que uma irregularidade no braço (empenado) ou nos trastes (desnivelados) aparecer com mais clareza em instrumentos que tenham o traste zero. Mas nem por isso é um defeito de usar traste zero.
O defeito está noutro lugar. Porque é que com uma pestana estes problemas não são tão perceptíveis? Simples, podemos observar que a pestana de muitos instrumentos nas lojas está muito alta, acima do ideal, dai que estas falhas não sejam tão perceptíveis como no traste zero. Outro motivo que não podemos descartar é a estética e a arquitectura do instrumento, onde há casos que esse tipo de traste não é ideal, pelo facto da baixa angulação da corda em relação ao headstock.
Sobre o violão que reparamos, o nosso cliente ficou feliz da vida. O seu violão estava como novo, e com a ponte móvel o setup foi uma coisa fácil de se fazer.
Este é um artigo que está em desuso. Contudo, o traste zero pode valorizar um violão.
Considero que as suas vantagens são as seguintes:
Ele (o traste zero) garante que a altura das cordas na parte do headstock esteja correta.
Garante que o timbre e o sustain da corda solta seja o mesmo que o obtido com a corda pressionada em qualquer traste.
O custo da colocação de um traste a mais justifica o custo de ajustar a altura corda a corda numa pestana, o que é demorado.
Usando um traste zero, a altura das cordas já fica automaticamente correcta no headstock, agregando valor por dois motivos: Fica perfeito de forma rápida, além de uniformizar o timbre.
Então questionamo-nos: Porque é que a maioria dos violões não conta com traste zero se ao que parece só temos benefícios?
Bem, diz-se que o traste zero foi “abolido” pelas indústrias de instrumentos, principalmente nas de grande escala pelo facto de que uma irregularidade no braço (empenado) ou nos trastes (desnivelados) aparecer com mais clareza em instrumentos que tenham o traste zero. Mas nem por isso é um defeito de usar traste zero.
O defeito está noutro lugar. Porque é que com uma pestana estes problemas não são tão perceptíveis? Simples, podemos observar que a pestana de muitos instrumentos nas lojas está muito alta, acima do ideal, dai que estas falhas não sejam tão perceptíveis como no traste zero. Outro motivo que não podemos descartar é a estética e a arquitectura do instrumento, onde há casos que esse tipo de traste não é ideal, pelo facto da baixa angulação da corda em relação ao headstock.
Sobre o violão que reparamos, o nosso cliente ficou feliz da vida. O seu violão estava como novo, e com a ponte móvel o setup foi uma coisa fácil de se fazer.