Este é um artigo que está em desuso. Contudo, o traste zero pode valorizar um violão.
Considero que as suas vantagens são as seguintes:
Ele (o traste zero) garante que a altura das cordas na parte do headstock esteja correta.
Garante que o timbre e o sustain da corda solta seja o mesmo que o obtido com a corda pressionada em qualquer traste.
O custo da colocação de um traste a mais justifica o custo de ajustar a altura corda a corda numa pestana, o que é demorado.
Usando um traste zero, a altura das cordas já fica automaticamente correcta no headstock, agregando valor por dois motivos: Fica perfeito de forma rápida, além de uniformizar o timbre.
Então questionamo-nos: Porque é que a maioria dos violões não conta com traste zero se ao que parece só temos benefícios?
Bem, diz-se que o traste zero foi “abolido” pelas indústrias de instrumentos, principalmente nas de grande escala pelo facto de que uma irregularidade no braço (empenado) ou nos trastes (desnivelados) aparecer com mais clareza em instrumentos que tenham o traste zero. Mas nem por isso é um defeito de usar traste zero.
O defeito está noutro lugar. Porque é que com uma pestana estes problemas não são tão perceptíveis? Simples, podemos observar que a pestana de muitos instrumentos nas lojas está muito alta, acima do ideal, dai que estas falhas não sejam tão perceptíveis como no traste zero. Outro motivo que não podemos descartar é a estética e a arquitectura do instrumento, onde há casos que esse tipo de traste não é ideal, pelo facto da baixa angulação da corda em relação ao headstock.
Sobre o violão que reparamos, o nosso cliente ficou feliz da vida. O seu violão estava como novo, e com a ponte móvel o setup foi uma coisa fácil de se fazer.
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